Será que os indicadores
mostram a evolução da qualidade da educação?
Cumprir
com o verdadeiro papel de ensinar, esta é a meta de todas as escolas. Mas como
saber se a meta está sendo atingida? Esta angústia acompanha permanentemente os
educadores, quase sempre insatisfeitos com o envolvimento dos estudantes, com a
falta de estudos, com o pouco interesse das famílias e da sociedade.
Pois
a partir de 2005, a cada 2 anos, passaram a ser realizadas avaliações externas -
provas que são aplicadas aos alunos das quartas e oitavas séries, no ensino de
8 anos, ou nos quintos e nonos anos, no ensino de 9 anos. Estas provas são
aplicadas em todo o Brasil, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas.
Para cada nova etapa, há metas a serem atingidas. Para se ter uma ideia, as
metas vão até 2021, quando se almeja que todos os estudantes brasileiros
atinjam 7,4 - do primeiro ao quinto ano
e 5,5 - do sexto ao nono ano.
Nossa
escola sempre esteve acima da meta, mas em 2011, pela primeira vez, decresceu
nas séries finais: de 5,8, caiu para 5,7. Isso foi ruim e serve de alerta para
toda a comunidade escolar. Para os estudantes, que fazem as provas sem
seriedade, levando tudo na brincadeira, para os professores, que deverão
intensificar o trabalho pedagógico, para os pais que precisam ser intransigentes
quando o assunto é o estudo, para o poder público, que um número excessivo de
alunos em sala de aula dificulta o trabalho pedagógico.
Já
nas séries iniciais, houve crescimento no desempenho dos alunos: cresceu de 6,8
para 7,3.
É
claro que a avaliação externa é apenas uma maneira de ver o trabalho realizado,
outras são as avaliações internas feitas durante todo o processo pela
comunidade escolar. O importante é persistir e buscar a cada dia a qualidade no
trabalho desempenhado.