terça-feira, 28 de agosto de 2012


Será que os indicadores mostram a evolução da qualidade da educação?

      Cumprir com o verdadeiro papel de ensinar, esta é a meta de todas as escolas. Mas como saber se a meta está sendo atingida? Esta angústia acompanha permanentemente os educadores, quase sempre insatisfeitos com o envolvimento dos estudantes, com a falta de estudos, com o pouco interesse das famílias e da sociedade.
     Pois a partir de 2005, a cada 2 anos, passaram a ser realizadas avaliações externas - provas que são aplicadas aos alunos das quartas e oitavas séries, no ensino de 8 anos, ou nos quintos e nonos anos, no ensino de 9 anos. Estas provas são aplicadas em todo o Brasil, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas. Para cada nova etapa, há metas a serem atingidas. Para se ter uma ideia, as metas vão até 2021, quando se almeja que todos os estudantes brasileiros atinjam  7,4 - do primeiro ao quinto ano e 5,5 - do sexto ao nono ano.
Nossa escola sempre esteve acima da meta, mas em 2011, pela primeira vez, decresceu nas séries finais: de 5,8, caiu para 5,7. Isso foi ruim e serve de alerta para toda a comunidade escolar. Para os estudantes, que fazem as provas sem seriedade, levando tudo na brincadeira, para os professores, que deverão intensificar o trabalho pedagógico, para os pais que precisam ser intransigentes quando o assunto é o estudo, para o poder público, que um número excessivo de alunos em sala de aula dificulta o trabalho pedagógico.
Já nas séries iniciais, houve crescimento no desempenho dos alunos: cresceu de 6,8 para 7,3.
É claro que a avaliação externa é apenas uma maneira de ver o trabalho realizado, outras são as avaliações internas feitas durante todo o processo pela comunidade escolar. O importante é persistir e buscar a cada dia a qualidade no trabalho desempenhado.

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