Assassinato em escola de Realengo, zona norte do Rio de Janeiro deixou 12 mortos e 18 feridos. O atirador que há alguns anos estudou na escola, deixou todo mundo entrar nas salas e começou a tirar. No total foram 64 tiros dados pelo atirador, que só foi parado porque um aluno ferido saiu correndo e avisou um policial que foi até a escola e ao avistar o atirador deu um tiro na perna do mesmo, o atirador foi correndo até a escada e caiu, após cometeu suicídio com um tiro na cabeça.
Em depoimento, colegas do tempo de escola do atirador falam que ele era muito quieto, não falava com ninguém, alguns o provocavam, ele não revidava; na carta deixada, fala sobre o Islã, ou será que sua raiva e vontade de se vingar da escola por tudo que passou o motivou a agir de maneira tão cruel? Possivelmente sofreu bullying na escola, pois hoje 10% dos alunos sofrem bullying, 1 de 3 alunos denunciam e de 15 a 20 alunos cometem suicídio por ano, o bullying ficou fora de controle nas escolas, sem querer pessoas não dão a mínima para palavrões falados um para o outro, chutes e socos banais que na hora parecem não ter tanta importância, mas bullying é um tipo de violência e mexe mais com o emocional do que com o físico, o bullying não acontece só nas escolas, mas também em casa, no trabalho e no dia-a-dia.
Na nossa escola há bullying, bom, há em todas, podem ser ricas ou pobres. Há exclusão, discriminação por diferenças, mas isso deve ser trabalhado com os alunos em projetos, pois todo mundo é igual. Geralmente essas pessoas são discriminadas por serem gordas ou muito magras, usarem um cabelo diferente dos demais, usar um acessório feminino, mas que foi feito para homens, pela opção sexual etc.. Isso leva aos xingamentos e agressões físicas, mais formas de bullying.
Atirador de Realengo |
Infelizmente, ninguém pode garantir que atos violentos como esse não se repetirão em outras escolas, em outros lugares. Mas o que é certo é que se formos capazes de tratar os outros com carinho, amizade e respeito, estaremos evitando formar seres oprimidos, revoltados, prontos a explodir e espalhar seu ódio e rancor sobre seres inocentes que nada fizeram para merecê-lo, como foi o caso dos inocentes colegas de escola do Rio de Janeiro.
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